O que o Boi Ladrão tem a ver com a Gestão?

Vocês já ouviram os técnicos falando sobre o “boi ladrão”, e ficaram na dúvida em saber ao certo o que este termo significa? Este termo é denominado aos animais do lote que recebem a mesma tratativa dos demais, porém, não converte em carcaça, alguns casos até converte, porém não é suficiente para pagar os custos de produção, causando prejuízos.

Alguns estudos falam que o rebanho brasileiro tem entre 18 a 36% de bois que não convertem satisfatoriamente em carcaça. Os motivos para essa baixa rentabilidade se devem ao potencial genético inadequado, isso também acontece com animais de alto potencial genético, porém estão recebendo alimentos de baixa qualidade e outro fator é o potencial de adaptação dos animais ao entrarem em manejo diferente, em especial quando destinados a sistemas de confinamentos.

É muito importante o pecuarista fazer a identificações se o fator é genético, nutrição ou adaptação, para que medidas sejam tomadas. O processo de adaptação é muito importante em sistema de confinamentos, pois a rotina dos animais acaba sendo totalmente alterada, nos primeiros dias e é importante trabalhar com o modo de semi-confinamento por um período próximo de 15 dias, este período é importante para que os animais se adaptem ao novo sistema, e a nova alimentação que será fornecida, evitando assim que uma alteração muito brusca ocorra na rotina dos animais, proporcionando que os animais se adaptem gradativamente. Esse manejo reduz perdas, tanto em produtividade quanto em perda de animais, que morrem por não se adaptar a rotina.

Depois do período de adaptação, é importante aferir o peso individual dos animais, para que se identifique quais e quantos animais não estão apresentando respostas de ganho de peso satisfatórias. Depois de que se tem a pesagem dos animais em mãos, o próximo passo é formar lotes de animais que apresentam as mesmas características, como: maior e menor ganho de peso ou idade parecida, para que assim possa traças estratégias dentro dos lotes de acordo com o potencial de cada um. Outro ponto importante, é ter uma constância de pesagem, que irão variar de acordo com cada sistema, uma vez por semana, a cada 15 dias ou uma vez ao mês. Quanto mais informações de pesagens tiver mais assertivas serão as ações tomadas.  

Mas quando eu levo os animais na balança eles diminuem o peso! Essa quebra de ganho de peso, pode ser corrigida, seguindo manejos adequados ao realizar as pesagens e tomando todos os cuidados com o protocolo que a fazenda utiliza, para fazer as pesagens, com cuidado ao conduzir os animais até a balança e posicionando a balança em local estratégico, evitando grandes transtornos.

O controle de peso, seja ele no confinamento ou no pasto, é uma variável que todo pecuarista deve ter na palma da mão sempre, pois, ele diz muito a respeito da rentabilidade da fazenda, e também mede a eficiência das ações que são realizadas dentro da fazenda, desde o manejo até a nutrição que está sendo fornecida. Acompanhar o rendimento, possibilita tomar decisões e saber se as metas serão alcançadas a tempo de traçar outro caminho.

Conhecer os bois que não estão apresentando bom rendimento, é fazer gestão, também é uma forma de identificar quais animais estão ganhando menos peso, do que o desejado e que muitas vezes, nem o custo estão pagando. Quem não mede, não sabe onde está e muito menos onde quer chegar, por tanto qualquer resultado é aceitável. “O ato de medir te dá a possibilidade de melhorar”.

Uma dica para a gestão e otimização desse processo é o uso do sistema Leigado Gestão, com o sistema você otimiza o processo de gestão do seu rebanho na palma da mão. O nosso sistema conta com a integração com bastões eletrônicos, para o reconhecimento de brincos eletrônicos, assim facilitando o processo de pesagem dos animais, reduzindo tempo e consequentemente o estresse do animal. Acesse www.leigado.com.br ou baixe o app na sua loja de aplicativos Google Play ou App Store e cadastre-se gratuitamente. Vem ser Leigado!